r4f4

Posts Tagged ‘Poema’

Monetizando Pandora

In arte on março 19, 2009 at 6:16 pm

Abra meu queixo
conheça meu jumento
te cerco com os olhos
deixo você na caixa.

Arrepia meu abraço
que te cola calada
minha seiva te escorre
ao sabor das dúvidas.

Quero como quem
se consome em brasa.

Vou sendo apêndice
da minha vontade.

Apenas.

Nova interface

In arte on fevereiro 25, 2009 at 7:58 pm

Unhas semi-roídas
dedos engordurados
régua derretida
ruído de entranhas.

Poesia cimenta
tijolos fúnebres
da casa do ó
cascando.

Sete jós sem égua.

Casca dura

In Dito on dezembro 15, 2008 at 3:41 pm

Quem não gosta de samba
andando na corda bamba
tesoura cega empunhada
malha fina enrroscando.

Canela de prata fosca
balanço quiabo louco
fulminante na entrega
interpreto de trapo.

Calúnias meu amigo.

Perseveram a levada.

Carcomem o baço.

Passo oposto

In Stereoquadras on dezembro 11, 2008 at 10:04 am

 

Contra-ponto desatado
me abaixo no desastre
quebra-torto desatino
em capacho o desacato.

prenuncio fim de conto
prematuro escarnio pós
precedido nóz de rosca
predicado escaleno diz.

Despedaço breve

In Stereoquadras on dezembro 11, 2008 at 9:24 am

Parto aos raios
fugindo em viral
contamino meios
veneno da lata.

Receio espinho
calamidade plus
água pela testa
raso pelos fundos.